O 2º ESECS-PJ teve por objetivo continuar a delinear a evolução do perfil socioeconômico das empresas Corretoras de Seguros no país, informação importante para todo o segmento de seguros (e mesmo fora dele, para os setores relacionados).
A relevância desse segmento para a economia é inegável, já que é o principal canal, com cerca de 90% da distribuição de seguros do Brasil. Gera quase 150 mil empregos diretos, a partir das suas 30 mil empresas existentes (estimativa).
Muitas das conclusões obtidas a partir do 1º ESECS-PJ, feito há dois anos, continuam válidas. Em particular, porém, no atual texto, se destacam os seguintes pontos:
- A possibilidade de inserção no SuperSimples proporcionou, inegavelmente, um enorme ganho financeiro para as Corretoras de Seguros, fato maciçamente reconhecido por tais empresas.
- Assim, pode-se dizer que o SuperSimples está sendo decisivo para ajudar as Corretoras de Seguros a superarem a situação econômica atual, que afeta, indistintamente, a todos os agentes do país.
- Apesar de a crise econômica trazer grande preocupação para as Corretoras de Seguros, a maior parte dessas empresas espera que o crescimento de sua receita consiga, pelo menos, acompanhar as taxas de inflação em 2015.
- Das 30 mil empresas existentes, 50% faturam até R$ 15 mil/mês, o que destaca a posição de um setor com forte participação de microempresas, geradoras de empregos. Apenas mil Corretoras de Seguros, menos de 3,5% do total, têm faturamento mensal acima de R$ 200 mil/mês.
- O seguro de automóvel continua, indubitavelmente, a ser a carteira com maior peso nos negócios das Corretoras de Seguros.
- É cada vez maior o número de Corretoras de Seguros que optou por diversificar seus negócios, procurando comercializar diferentes tipos de seguros, benefícios ou planos de previdência complementar para os mesmos clientes. Essa estratégia reduz riscos, neste momento de instabilidade na economia brasileira.
- Nesses últimos dois anos, desde o 1º ESECS-PJ, houve avanços no uso da tecnologia pelas Corretoras de Seguros, com crescimento do número de empresas que lançam mão de programas de multicálculo e a maior inserção do segmento nas redes sociais.