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ESECS-PJ 2017

O foco desta edição do ESECS-PJ foi direcionado para o posicionamento das empresas Corretoras de Seguros, diante do tema “O Setor de Seguros na Era Digital”.

A importância que a tecnologia tem hoje na sociedade é incontestável, e somos todos testemunhas de um futuro que já chegou. Neste estudo, é possível concluir que:

  • O mercado de corretoras de seguros no Brasil continua a ser prioritariamente composto por microempresas, com concentração no ramo automóvel (em média, 60% dos prêmios de cada companhia vêm desse segmento).
  • Atualmente, aproximadamente 85% das corretoras de seguros já utilizam de forma assídua as redes sociais (Facebook, WhatsApp) na comunicação com seus clientes, percentual quase no mesmo nível do telefone, que continua a ser o mais comum. Como comparação, há dois anos, a utilização do Facebook estava em 55%. Um fato interessante é que esse comportamento independe do porte das corretoras de seguros.
  • Corretoras com menor produção usam menos softwares de gestão de negócios (sejam adquiridos ou desenvolvidos de forma exclusiva), frente às empresas de maior porte. Em termos aproximados, a diferença de utilização passa de um patamar de 50% a 60% das companhias existentes para 90% à medida que a corretora aumenta de tamanho, das menores às maiores.
  • Nas ferramentas tecnológicas operacionais, a “digitalização” e o “multicálculo” são as mais utilizadas pelas corretoras de seguros, vindo a seguir, em uma presença menor e bem mais distante, a venda utilizando a internet (o “e-commerce”). Logo depois, em mecanismos menos creditados, as ferramentas ERP, CRM e o BI, com taxas de utilização de 20% ou menos. Porém, nesses últimos casos, para quem os usa, a avaliação é bastante positiva. Essa é uma conclusão relevante e mostra que provavelmente existirá demanda para que novas oportunidades sejam oferecidas às empresas que não têm acesso a tais ferramentas tecnológicas.
  • Como esperado, poucas corretoras veem a tecnologia como um elemento prejudicial na vida das empresas. Dentre os aspectos mais positivos, o “relacionamento com o cliente” se destaca. Ou seja, fica claro que a tecnologia é percebida como um elemento estratégico precioso, que
    não pode ser desperdiçado para melhorar o atendimento ao segurado. Um fato a observar é que, para as corretoras de seguros, essa tecnologia é mais útil quando o relacionamento já está estabelecido previamente com os clientes.
  • Os números mostram que os serviços tecnológicos oferecidos pela FENACOR mais acompanhados pelas corretoras de seguros são o site e o Facebook – aproximadamente, 50% e 30% do total, respectivamente. Numa menor proporção, o Twitter e o aplicativo.
  • Não existe dúvida sobre a afirmação de que os corretores de seguros são vistos como indispensáveis na venda de seguro. Ao todo, 94% das respostas concordam com esse dado.
  • Em termos estratégicos, 60% das corretoras de seguros estão preocupadas com a venda de seguros em sites. Entretanto, 40% dos participantes manifestaram opinião diferente (discordando ou sendo indiferentes), o que caracteriza que o segmento está praticamente dividido com relação a esse aspecto.
  • Um ponto mais unânime seria a iniciativa da FENACOR em desenvolver uma plataforma digital de vendas que aproxime a corretora de seguros do segurado, com aprovação de 80% das empresas.

A tecnologia mudou a forma de fazer negócios, inclusive no mercado de seguros. É preciso crescer sempre, de forma sustentada, mas nunca a qualquer custo. É necessário buscar especialização e atualização sobre novos produtos, serviços e formas de relacionamento com clientes. A tecnologia é um atalho que permite acelerar a inclusão e a educação digital.

Contudo, o sucesso do mercado de seguros não depende apenas da tecnologia. Depende, principalmente, dos esforços e ações de cada um de nós.

Relatório Compilado ESECS-PJ 2017

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